Passaram-se quatro anos desde que encontramos Crisálida Vieira pela primeira vez. Estava na rua, diante da casa onde morava, igual a quase todas as outras do Bairro 13, em Rabo de Peixe, nos Açores. Segurava uma máscara, símbolo datado de uma época de pandemia, e com 21 anos, casada, dois filhos e um marido toxicodependente; tinha uma história que sintetizava a complexidade social daquele lugar.
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