Tenho mais perguntas do que respostas em relação ao caso das gémeas. Há sobretudo três perguntas, cujas respostas seriam fundamentais, que me parece não estarem ainda esclarecidas. A primeira prende-se com a necessidade e adequação do dispendioso medicamento: era clinicamente necessário e adequado ao caso? A segunda tem a ver com os resultados obtidos com a administração do medicamento: o tratamento foi eficaz? E a terceira é saber-se se as gémeas passaram à frente de alguém que aguardasse o mesmo tratamento.
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