Conseguem imaginar a banda sonora de um comício de encerramento da campanha eleitoral da França Insubmissa? Aqui fica uma amostra da lista de reproduçãoincompleta, mas eclética. De Macklemore (Salão de Hind) para Beyoncé (Corra o mundo), por Sidi Says (Justiça grita) um Soolking (Suavemente). Neste largo da cidade de Ivry-sur-Seine, na periferia de Paris, no princípio da noite desta sexta-feira, tanto cabe o reggaeton como o rap. À diversidade musical corresponde a diversidade das centenas de pessoas que se acumulam em frente ao palco montado num pequeno camião branco da Mercedes. Há bandeiras da Palestina, poucas bandeiras da França Insubmissa, mensagens sindicais ou de associações de defesa dos direitos dos imigrantes, franceses de todas as cores e origens ou pessoas que querem ser franceses e ainda não o conseguiram. Os clandestinos que cantava Mano Chao. É a essa diversidade que se dirige Mathilde Panot.
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